segunda-feira, 5 de novembro de 2018

comme le feu.

desenho entre páginas de um caderno esquecido, 2018


Ela é como fogo.
Seus lábios me introduzem a
Descobrir quais segredos habitam
Seus olhos.
  Olhos de uma serpente.
Tão perigosos, mas tão viciantes
  Quanto um jogo de azar.

sábado, 27 de outubro de 2018

le désir

parto cesariano realizado com sucesso.

  quarto cheio de molduras quebradas,
            um idiota desce voando do telhado com suas asas negras e me pergunta

    o que estás fazendo, pobre amigo?

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

31 3 d000 et 17

26/10/18
 
2017: estou na aula de física mas não consigo manter a mente colada ao foco quando na verdade ela está em um loop infinito. Ela está em um carro. O carro está em ALTA VELOCIDADE e o som dos pneus rolando sobre a pista só aumenta. O pneu sou eu. O motorista é minha mente. O carro é todo o meu ser. A velocidade atingiu seu limite e em dois segundos o carro estilhaça propositalmente em um muro inquebrável e interminável. Todas as partículas do carro estão sobre a dimensão. Minha cabeça dói e estou morto. Está frio. A brisa fria infiltra-se por debaixo da minha pele e meus olhos soltam uma pequena fumaça. Minha boca colou. Ela diz que vai fazer a questão 8, e eu continuo escrevendo o que está acontecendo comigo e ninguém tem ideia de ideia alguma.
     Há um grito esquentando meu peito. Ela pergunta se pode começar. Sinto vontade de gritar. Microcoulombs. 10.96. 5 cm. Morto. Há também um vazio nos olhos de quem.

domingo, 30 de setembro de 2018

NA CARNE

"na carne" 7.6.17


“Levantei-me e fui ao banheiro. Me dava raiva olhar o espelho, mas olhei assim mesmo. Vi depressão e derrota. Bolsas escuras caídas sob os olhos. Olhinhos covardes, os olhos do rato acuado pelo puto do gato. A pele parecia que nem tentava. Que odiava fazer parte de mim. As sobrancelhas caíam retorcidas, pareciam dementes, dementes pêlos de sobrancelhas. Horrível. Uma aparência repugnante. E eu não estava nem querendo evacuar.”

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

carne viva/morta

"Autorretrato: carne viva/morta"

Peço-lhes que quando forem cometer o meu assassinato, o façam quando eu estiver caminhando tranquilo em um dia que transmita a sensação de vitória.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

uma noite que me arrancou, num sorriso, uns dentes para fora da minha boca e quase 10 contos de passagem

"eu sofrendo, dormia.", 07/09/17
peguei o ônibus, atrasado

"Boa tarde" disse o trocador enquanto eu lhe entregava
  
           o pouco dinheiro que eu tinha.

  moedas que ao todo davam 3,40 de passagem para ir, 
           3,40 para voltar. 

a passagem do metrô deve ser do mesmo preço. não lembro.

 3,50?

 deve ser mesmo.

         as cadeiras haviam sido trocadas.
         talvez até mesmo o cobrador tenha sido. acho que o vi uma vez.

         no entanto as pessoas continuam as mesmas de sempre.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

entre quatro paredes de um quarto escuro


"maquillage", 7/9/18


ENTRE QUATRO PAREDES DE UM QUARTO ESCURO 

o tempo está levando minha mente embora.
as pessoas estão levando minha mente embora.
esse sentimento me puxa pela mão.

ela grita mas eu não consigo entender.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Dead and Lovely

vermes Nº: 1, 10/9/18

She was a middle class girl
She was in over her head
She thought she would stand up in the deep end

sábado, 8 de setembro de 2018

La Violence/Violência



J'ai écrit un poème. J'ai mal écrit. Le poème n'était pas correct. Il n'y avait qu'une phrase. Il n'y avait pas de belles paroles. Il contenait des scènes. Scènes horribles.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

primeiro devaneio da madrugada

Portrait de Claus Mathieu(Moi) par Lucas Matheus, 7 / 9/ 18
     Quando ficamos por muito tempo em um quarto azul, investimos em solidão. E se há uma janela, só haverá dois tipos de luz: o sol e a lua.
     Um cinzeiro cheio; uma xícara suja de café frio; uma mesinha de madeira podre banhada de poemas corrosivos na superfície; um gato. A janta que você come agora tem um ovo de mosca na carne e você nem percebe porque não se importa. Espero mesmo que não se importe. 

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O açúcar esconde formigas dentro de si


"Femme Fatale", acrílica sobre papel.
4/3/18
Esvaiu-se o tempo do amor, dos corações destroçados e das músicas românticas e utópicas. A realidade mostrou-se cruel ao entrar em seu corpo, sem mostrar apego. Entrou como quem entra numa limousine fumando numa piteira: 
"Para longe daqui, por favor"

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Unha aos dentes, dentes ao trilho, trilho ao sol.

     


A rua ao longo derretia-se, fundia-se ao ar. As poucas almas perdidas por ali cobriam os olhos com a mão sofrida, ameaçando desabar. Eu assistia tudo da cadeira da Estação de Metrô do Cj. Esperança.
     14h16

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Parte I: Uma Breve História de Akiko

"Akiko: Olhos sobre tela"
Acrílica sobre tela.
21/08/18
     Tentarei ser breve ao contar a história de uma personagem que criei não faz muito tempo: Akiko. O que os dentes, os olhos e "Sonhos Destruídos" tem a ver com ela?
     Dividirei em duas partes: A "Origem" e a "Ação". A segunda parte fica para outro dia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O Rascunho de um Relato Interno

"O que um adulto deve dizer a um jovem?"
acrílica/aquarela/fosca sobre tela
15/08/18
Quer descontar sua tristeza em algo na vida e não sabe o quanto é alto e nem sabe o quanto é doloroso despencar de um abismo.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Máscaras do Nô – Fantasmas e Espíritos (Onryo)

Nō, Nô, Nou ou Noh (能) ou ainda Nogaku(能楽) é uma forma clássica de teatro profissional japonês, que combina canto, pantomima, música e poesia. Executado desde o século XIV é uma das formas mais importantes do drama musical clássico japonês.

Evoluiu de outras formas teatrais, aristocráticas e populares, incluindo o Dengaku, Shirabyoshi e Gagaku. O termo Noh deriva da palavra japonesa talento ou habilidade. Muitas de suas personagens usam máscaras, mas não todas. Suas raízes podem ser encontradas no Nuo (傩戏) - uma forma de teatro da China. Deu origem a outras formas dramáticas, como o Kabuki. Um de seus mais importantes dramaturgos é Zeami Motokiyo (1363-1443). Zeami também deixou tratados sobre a arte de interpretar.

Fantasmas e Espíritos (Onryo)

Este é o tipo que retrata encarnações de espíritos e pessoas mortas. Eles incluem fantasmas do sexo masculino como Ayakashi, Yase-otoko e Ikkaku-sennin, e femininos como Yamanba e Deigan. Geralmente representam a vingança, esses espíritos são venerados como Deus, sob a crença de que, quando uma pessoa morre, a alma se torna um Deus.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Fúria

"Fúria"
10/08/18
Acrílica sobre tela

Quando toda paciência se esvai com a fumaça dos veículos, dos cigarros medíocres ou de algum estúpido queimando lixo na esquina da sua casa, a raiva torna-se companheira indesejável arrancando a carne do corpo e jogando aos cães na rua.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Akiko

"Akiko"
aquarela sobre papel
8/8/18












"2/8/18"


É interessante perceber que somos apenas um cérebro envolto em osso e carne. Nossos olhos nos enganam




segunda-feira, 30 de julho de 2018

Os Farsantes Nunca Entendem


OS FARSANTES NUNCA ENTENDEM
Lucas Matheus
22/12/16

Os farsantes nunca entendem,
porque acham que conhecem
O que na verdade não sabem.
Eles rejeitam uma busca
Para encontrar as próprias almas.
Eles temem topar numa 
Rocha no meio de um
Quarto escuro.
Eles temem qualquer buraco

Livres Pensadores Dentro do Bolso de Alguém

Cara Preta curiosa pela máquina de escrever que eu teclava, em 2016.


LIVRES PENSADORES DENTRO DO BOLSO DE ALGUÉM
Lucas Matheus
24/12/16

As crianças estão
Jogando algo estranho,
Onde os soldados caíram,
Ao mar,
Em chamas.
Um gato entra
Pela janela,
Pune a minha vida desgraçada
Com uma longa risada e
Pula de volta ao seu trono:
A Rua.

Amores de Nossa Geração


AMORES DE NOSSA GERAÇÃO
Lucas Matheus
06/03/17

Atiramos contra as flores
E contra as pessoas.
Viajamos para lua e
Explodimos cada ser vivo
Que manifestou-se contra
Nossas almas.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Os Bêbados Demônios das Madrugadas Falantes

foto por Lucas Matheus, ??/11/2017
   Como um andarilho
     Andei por aqueles olhos
  À procura de algo quente
   No entanto, não encontrei nada
 Senão
    Unhas frias e corações partidos

sábado, 21 de julho de 2018

A Mulher do Pescoço Longo (Rokurokubi)



"A Mulher do Pescoço Longo(Rokurokubi)" aquarela sobre papel, 21/7/18
Rokurokubi (ろくろ首 rokuro-kubi) é um youkai japonês. Durante o dia eles tem uma aparência humana, mas durante a noite eles ganham a habilidade de esticar o pescoço, alcançando uma grande altura.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

aquarela sobre tela, 20/7/18 20x30


SEM ESTAÇÃO
月花もなくて酒のむ独りかな
tsuki hana mo / nakute sake nomu / hitori kana

(1689)
Que lua, que flor
nada, bebo umas doses
aqui sozinho.

– Matsuo Bashô

As Pessoas Andam Tranquilas/Conselho Para Perdedores Como Eu

Poemas esquecidos numa pasta azul que agora solto para tranquilizar ou infernizar alguém.

Maldição

"maldição" acrílica sobre tela, 17/7/18

"Passos calmos 
     no inferno

    A porta aberta,
   Ainda escorre sangue


 A morte
    da serpente".

Contos sobre Pinturas: Maldição


    Após sair da galeria, lembrei-me de uma história que minha Vó me contou quando eu era menor e quero deixá-la registrada para que não caia em esquecimento.

terça-feira, 17 de julho de 2018

    トリコミ feat. 戸川純 彼が殴るの(ライブ・バージョン)

 Uma das minha músicas preferidas. Além disso, eu recomendo muito o álbum para quem gosta de boa música. 

segunda-feira, 16 de julho de 2018

INFORMATIVO MATHINAL


Muito obrigado por ainda visitarem esse blog, eu não tinha fé no começo mas comecei a ficar mais motivado por ver as pessoas voltando para ver novas publicações. Sei que vocês são bem quietinhos e não gostam de comentar nem nada, mas gosto de saber que estão por aqui, em algum lugar, observando as coisas com as mãos para trás. :D
Desculpem-me por esse intervalo de tempo tão grande entre as postagens (às vezes eu sou muito preguiçoso), mas tomei um rumo nessa vida na internet (ô, caba mentiroso) e decidi postar toda Terça(amanhã não porque já postei hoje) e Sexta. Então não deixem de visitar o Blog, a página no Facebook ou no Instagram (Acreditam que também tenho Tumblr e Twitter, mas num dou muito valor ir lá não). Venham me ver mais vezes. Eu moro bem perto de vocês.

Até a próxima!


madame nina

Fotografias ácidas: Um chute de vontade

É melhor cortar esse laço falso com um chute rápido e certeiro do que deixá-lo consumir sua vida e transformá-la num profundo boeiro. Mire direito. Tome a coragem necessária. Seja cauteloso e violento. 

sábado, 14 de julho de 2018

Primeiro eu bebo café e depois eu fumo um cigarro

Acrílica e colagem (e cigarro) sobre tela
15/12/17

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Um Bairro Qualquer de Fortaleza

    No momento eu só conseguia pensar em como desviaria daquela grande mão vindo de encontro à minha têmpora. Se ele me acertasse, seria um golpe em cheio, caso não, ele estaria fodido. Ou não, de qualquer forma. Antes de me meter nessa confusão eu já estava tentando sair de outra.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Sonhos Destruídos

"sonhos destruídos" acrílica sobre tela 12 7 18

terça-feira, 10 de julho de 2018

Fotografias ácidas: Uma gata chamada Preta


Madame Pretinha posando para uma fotografia.
Neném sobre lençóis
Um dia desses.

Essa gata me inspirou muitas vezes, e aposto que já deve ter se tocado que eu já pintei ela umas vezes.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Navio de Devaneios Universais

Eu estava em uma
Longa viagem,
Sobre águas de
Devaneios universais. 
A leve brisa de fumaça
Que eu abrigava em
Meus pulmões, saía
Sem pressa da boca
De minha Vó,
Me ajudando a aprofundar-me
Na misteriosa névoa: o futuro.
  Eu pretendo libertar
     A mente das pessoas,
Mas a liberdade se tornará 
Crime digno de solitária execução.
  Mesmo eu e algumas poucas pessoas
Não seremos capturados pelo
     Homem Amantes de Cavernas, 
E as flores e as rosas deixarão
As pessoas mais violentas.
As cobras insidiosas se engajarão
Numa explosão nuclear.
As pessoas se sentirão desafiadas
E sujarão a minha já imunda imagem.
Peço-lhes que quando forem
Realizar meu assassinato,
O façam quando eu estiver caminhando
Tranquilamente num dia que transmita
A sensação de vitória.
Esgueirando, me sigam sem me deixar
Perceber suas insanas presenças.
Apontem.
Então puxem o gatilho
     Da arma mais poderosa que
  Puderem obter e
Explodam minha cabeça para
Que eu morra sem ter conhecimento

Nem memória do que acabara de acontecer.
Não assustem-se com o barulho de um 
Corpo pesado caindo no chão, vocês
Ouvirão isso diversas vezes.
Não se preocupem em esconder meus
Miolos jogados contra a calçada.
Mas meu sangue escorrerá pelos bueiros
E esgotos,
E eu me tornarei a cidade e o que vocês
Fizeram comigo, ou farão, me parecerá um
Grande favor.
Obrigado.

O Andarilho do Mundo

     Eu já estive em todos os cantos que você possa imaginar. Por onde você pisar, eu já pisei. Por onde você dormir, eu já descansara minha mente e por onde você sofre agora, ah, eu também já sofri. Não o bastante para chutar o balde, porém, o suficiente para entregar-me ao mundo. 

sábado, 30 de junho de 2018

ÉRAMOS MAIS SELVAGENS, JÚNIOR. MAS OS TEMPOS CONTINUAM MUDANDO.

Éramos mais selvagens, Júnior.
         Mas os tempos
                              continuam
                                             mudando.

     deixamos de agir como ursos.
     não brigamos pela comida.
     não movemos mais montanhas
     com nossos punhos flamejantes,
     nem secamos mais os mares
     com nossos pés imundos.


  agora nos censuramos
  e bebericamos cerveja.
  bebericamos.
  não tomamos tudo de uma
  só golada. Não mais. 

                 agora saímos juntos.
                 compartilhamos os
                 mesmos vícios.
                 como dois ursos
                 aposentados.
                 como dois boxeadores
                 aposentados.
                 como duas crianças selvagens
                 aposentadas.

        agora controlamos nossa selvageria
        porque nós conhecemos a face da 
        humilhação.
        vimos, vivíamos com medo e 
        precisávamos libertar algo.

agora o mundo anda pacificamente ruim
em nossas cabeças e não seremos as
faces da humilhação para as futuras gerações.

      AINDA QUE FÔSSEMOS MAIS SELVAGENS
      AINDA SOMOS SELVAGENS DEMAIS PARA
      NOS TORNARMOS IMBECIS CIVILIZADOS...

Madalena, um sorriso no teu rosto valeria mais que 50 centavos em tua bolsa.


  A triste ascensão de um anjo sobre lixos de rua, carros luxuosos, canivetes e homens sujos

1726

Cidade Bela,
Você não é tão bela assim.
A Morte brinca a qualquer hora
Do dia
Por aqui.
Ao nascimento da madrugada
Somos todos
Prostitutas,
           Vagabundos, 
     Viciados,
  Escritores,
         Andarilhos,
                    Gatos feridos 
                    e
         Malditos cães solitários.

Deitados no chão de
Uma praça qualquer
No centro do problema,
Esperamos pelo sol. Quem?
Nós.
Os bêbados,
         Moradores de rua, os jovens perdidos,
As Crianças soturnas, mães abandonadas,
         As almas machucadas, os cadáveres...

E com profundo desespero, 
Te cobrem com imundos lençóis,
Desenham um rosto e
Maquiam do modo que
Eles desejarem.
Eles manipulam sua mente e
Esfregam na sua cara que
Você fica tão bela
Cheia de ilusões.
E que está tudo bem,
Tudo sob controle,
Tudo melhorando.
Mas não está!
E você deveria ter 
Percebido isso há
Muito, 
Muito
Tempo...

Lucas Matheus
2017

terça-feira, 26 de junho de 2018

Tudo Sobre o Mito de Hannya

Hannya refere-se aos oni (demônios) femininos, denominados kijo, especificamente àqueles kijo que aparecem nas dramatizações Noh. Eles já foram mulheres humanas que foram consumidas pela inveja e transformadas. O nome Hannya também se refere a um tipo específico de máscara oni (demônio) utilizadas nos teatros Noh.
Existem três graus de Hannya: Namanari, Chunari e Honnari;

Namanari hannya são kijo que ainda se assemelham as mulheres humanas. Eles têm chifres pequenos e usam magia negra para realizar suas más ações, não são completamente más; ainda há uma chance de terem de volta humanidade.

Chunari hannya são demônios de nível médio. Eles têm chifres longos, afiados, garras, presas, e possuem a mais poderosa magia. No entanto, eles ainda são vulneráveis ​​a orações budistas.

Honnari hannya são verdadeiros demônios. É a forma mais poderosa das três. Elas têm corpos de serpente e são capazes de expelir fogo de suas bocas. “Honnari hannya abraçaram seu ciúme tão profundamente que não há como acalmar sua fúria.”



Fonte - culturajapao.com.br

Hannya


Hannya (般若) - A expressão desta máscara é uma fusão de ciúme, tristeza e dor incontrolável de uma mulher.

sábado, 23 de junho de 2018

Desenhos de um caderno esquecido: "Yoshiko Sai"

Tentativa frustrada de desenhar a Yoshiko Sai, poréeeeem motivadora para continuar a desenhar, né, manxo.

Desenhos de um caderno esquecido: "Yase-onna"


Yase-onna (痩女) - Ryō-no-onna é um tipo de máscara que retrata uma mulher com ciúme e rancor, que não poderia ir ao Nirvana e se tornou um fantasma.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Contos sobre Pinturas: Manipulação

DIA 1


As primeiras palavras são as mais importantes. Escreverei nesse diário algo que está me incomodando faz dias. Eu não suporto mais esse olhar negro e profundo e ela não vai embora. Por que?!

Kasumi Murakami


[...]Ela saiu de um beco totalmente escuro, enquanto eu caminhava de volta para casa. Desta vez ela me pediu algo estranho demais e me sinto muito culpado. Espero apenas que não me traga problemas. Talvez eu arranque esta página mas eu preciso realmente escrever isso e externalizar e analisar se eu não estou realmente ficanco louco...

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Nuvens Negras

Poemas Confusos de Mentes Vazias

Sim,
Temos suficiente
Pessimismo
Para atacar o
Papel com merda de frases
Sem sentido.

Retrato Bêbado de Nina Mathieu

Vou procurar em minhas anotações rasgadas algo sobre este belo demônio, que eu devo ter escrito em uma ressaca enquanto sonhava.

Suicídio Autorretratado de Claus Mathieu

"A rua está linda, vazia e azul. Maravilhosa em sua forma e silêncio. Conto-lhes que tornei-me um estranho para minha criança. Tornei-me um fracasso.

Nina

Nina tem uma personalidade tão forte e tão bonita. Pena mesmo é que as pessoas só olham para seus dentes e não seus olhos 
Lucas Matheus

"Nina" 

2017
Caneta permanente.

Gatos: Nina fumando um cigarro

Havia até uma beleza rebelde em sua forma de viver felino e puro. Eu quase podia sentir ela fumando um cigarro e vomitando insultos enquanto enchia sua tigela quase cheia.
L.M


"Gatos: Nina fumando um cigarro"

10/12/17
Acrílica sobre tela

Gatos: Preta

Essa é a alma mais triste, mais solitária que eu já encontrei até agora. E pensar que ela estava usando um vestido de ossos, quase morta, em meu portão.
L.M

"Gatos: Preta" 

5/12/17
Acrílica sobre tela. 

A Estrangeira

É um sentimento abaixo dos mais frios horrores, nadar em paranóia sentindo a esmagadora força da sombra solitária desses olhos assassinos. É perigoso enganar-se com o sorriso de uma alma furiosa.
L.M

"A Estrangeira"

26/01/18
Acrílica sobre papel 

Autorretrato Retirado de uma Parede Melancólica

UM SORRISO PARA SE LEMBRAR
nós tínhamos peixes dourados e eles ficavam dando voltas
no aquário sobre a mesa perto das cortinas pesadas
cobrindo a vista da janela e
minha mãe, sempre sorrindo, querendo que todos nós
estivéssemos felizes, me disse, 'seja feliz Henry!'
e ela estava certa: é melhor ser feliz se você
pode
mas meu pai continuava a bater nela e em mim várias vezes por semana enquanto
se enfurecia em seus 1,88 de altura, porque ele não conseguia
entender o que estava atacando-o por dentro
minha mãe, pobre peixe,
querendo ser feliz, apanhando duas ou três vezes por
semana, dizendo-me para ser feliz: 'Henry, sorria!
por que você nunca sorri?'
e então ela sorria, para me mostrar como se fazia, e era o
sorriso mais triste que já vi
um dia os peixes dourados morreram, todos os cinco,
eles boiaram na água, de lado, seus
olhos ainda abertos,
e quando meu pai chegou em casa ele jogou-os para o gato
lá no chão da cozinha e nós observávamos enquanto minha mãe
sorria.


Charles Bukowski



"Autorretrato Retirado de uma Parede Melancólica"

8/3/18
Acrílica sobre tela.