Madame Pretinha posando para uma fotografia.
Neném sobre lençóis
Um dia desses.
Essa gata me inspirou muitas vezes, e aposto que já deve ter se tocado que eu já pintei ela umas vezes.
Ela foi achada bem magrinha, tremia que só, quase morta, em frente ao portão da minha Vó. Só mexia a boca para comer algumas poucas rações; todo mundo pensou que ela fosse morrer. No outro dia, ela melhorou mas ainda estava debilitada que nem cigarro derby molhado. No terceiro dia ela já estava melhor por causa do cheiro da comida. Após muita putaria que essa gata já nos fez passar, hoje em dia ela só dorme e come e sai, mas com o mesmo charme de sempre.
Lembro até que escrevi um conto na época em que ela tava no cio. O protagonista era uma fusão minha com a Vó. Todo mundo sofreu e eu nunca tinha visto tanto, mas TANTO gato nessa minha vida, ó. Pense como tinha gato, viu; em cima dos muros, embaixo das camas, dentro dos quartos. Eles entravam e se você reclamasse era capaz deles baterem em você e botarem você para fora de casa.
Ela chegava em casa e batia nos gatos que a Vó tinha adotado, por motivo dela não gostar deles e também pelo estresse... a Vó tinha que trancar ela.
Muitas vezes os gatos abriam a porta e vice-versa.
Eu sei que nessa putaria nasceram uns 5 gatos, eu acho. Minha Vó queria gatos machos e como a Preta não quer saber de nada, nasceram todas fêmeas. Ficamos com duas: Nina e Luna.
Essa última foi a foto mais recente que tirei dela, nem lembro de quando foi mas sei que foi nesse ano. Virou até pintura porque gostei das cores e do olhar dela. Muito linda mesmo.
Lembrei de uma coisa: a Vó disse que à noite os gatos batiam no portão para entrar e ela não conseguia dormir pelo medo, pois os gatos pareciam gente mesmo batendo. Eu mesmo também ouvia daqui de casa, parecia uma invasão.
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